Incluído nas listas de melhores romances de 2022 da Folha de São Paulo, Estadão, O Globo e revista Quatro Cinco Um.
Uma das grandes vozes literárias de sua geração, Bensimon dominou a construção de personagens que se apartam de seu passado e se veem, a alguma altura, obrigados a confrontar lugares e pessoas que deixaram para trás."
Walter Porto, Folha de S. Paulo
Diorama consolida Bensimon como uma das melhores autoras brasileiras da atualidade."
José Godoy, CBN
"Diorama vai do grande ao miúdo como se abrisse uma panorâmica sobre a cidade, só para depois chegar perto do horror que cada rua esconde."
Matheus Baldi, O Globo
"Bensimon brilha certeira na condução de diálogos afiados e ritmo ágil da narrativa, que prima pela visualidade das imagens – em vários momentos temos a sensação de estar vendo um filme."
Stefania Chiarelli, Estado de Minas
"Bensimon deixa evidente, em Diorama, por que é considerada uma das mais consistentes autoras brasileiras contemporâneas.
Ana Paula Sousa, Carta Capital
"Diorama funde o peso político de suas conclusões à leveza da intriga. A qualidade do texto é também sua estrutura: capítulos que terminam com ganchos, referências que voltam com um novo significado, diálogos que se alternam com descrições e ensaísmo sem perder o pulso da trama."
Michel Laub, Valor Econômico
Inspirado em um crime real ocorrido na capital gaúcha, Diorama é um misto de coming of age e romance policial, marcado por deslocamentos, questões de sexualidade e feridas que nunca cicatrizam; um estudo único sobre as marcas deixadas em famílias desfeitas pelo crime e pelo preconceito.
Uma caçada em família no pampa gaúcho. Uma taxidermista restaurando animais em um museu de história natural. Um deputado morto com um tiro de espingarda na retomada da democracia brasileira. Um romance que precisa ser mantido em segredo devido ao preconceito. Essas cenas tão vívidas são apenas algumas das que se entrelaçam em um livro sensível e envolvente, o primeiro desde que Carol Bensimon venceu o prêmio Jabuti de melhor romance com O clube dos jardineiros de fumaça.
Narrado por Cecília Matzenbacher, Diorama percorre os meandros de uma existência marcada por um crime brutal. Enquanto a protagonista adulta tenta manter de pé a vida refeita nos Estados Unidos, sua versão criança leva o leitor de volta à Porto Alegre dos anos 1980, revelando pouco a pouco os detalhes íntimos e políticos de um assassinato que marcou o Rio Grande do Sul. Somam-se a isso múltiplas vozes de testemunhas e envolvidos, que erguem um universo agridoce de relações estilhaçadas, segredos e violência sempre à espreita.
Em uma prosa cinematográfica, embalada a rock e entremeada por reflexões sobre a natureza e sobre as fraturas que carregamos, Bensimon constrói em Diorama uma comovente história familiar.